O que é Metodologia Ágil?

Ruth Dicker • April 29, 2021

Os diferentes métodos que compõem todo o escopo da Metodologia Ágil revolucionaram a área de desenvolvimento de software a aumentaram significativamente a performance dos times desenvolvedores. Desde então, essa metodologia passou a ser implementada, de maneira fragmentada, muitas vezes, em outras áreas, principalmente na Gestão de Projetos:

O que é Metodologia Ágil?

A metodologia ágil é um conjunto de práticas que visam permitir, por meio de inspeção e adaptações frequentes, entregas rápidas, com qualidade e alinhadas à necessidade do cliente e da empresa. Metodologia Ágil possui a seguinte base:


  • Os indivíduos e as interações são mais importantes do que os processos e as ferramentas;


  • O software funcionando é mais importante do que uma documentação completa;


  • A colaboração com e dos clientes acima de apenas negociações de contratos e;


  • Respostas a mudanças acima de seguir um plano.


O desenvolvimento Ágil é incremental, ou seja, não se faz um plano completo com tudo que devemos fazer para depois iniciar o desenvolvimento, muito menos desenvolvemos o produto sem contato com o cliente. 


Ao invés disso, desenvolvemos incrementalmente, isto é, o produto é feito aos poucos e entregue constantemente. Desta forma, toda mudança é bem-vinda, pois o projeto está em desenvolvimento e não foi concluído por completo.


Um dos principais pontos na Metodologia Ágil é a possibilidade de a equipe ser auto gerenciável: não há necessidade de um gerente e sim um líder, que tem o papel de facilitador. A equipe e a comunicação entre os membros e o cliente são crucial para o sucesso das metodologias ágeis, e para isso as equipes pequenas tornam-se fatores de sucesso. As equipes pequenas reduzem problemas de conflitos, comunicação, entre outros. 


As metodologias ágeis contribuem para que as equipes enfrentem os eventos imprevistos considerando um projeto por meio de entregas incrementais e ciclos iterativos. Elas favorecem um processo de gestão de projetos que estimula a inspeção e os ajustes frequentes.

Qual a importância das metodologias ágeis?

As metodologias ágeis estão cada vez mais presentes no mercado de desenvolvimento de software quando o assunto é conseguir entregar trabalhos com mais qualidade e no prazo estabelecido. Elas já se tornaram uma necessidade estratégica.



Com ela, a qualidade na entrega de algum trabalho é garantida por haver uma melhor aplicação das práticas ideais, que é possível com a realização frequente de testes para cada uma das funcionalidades. Isso ajuda a identificar qualquer problema com antecedência de forma que o produto final possa ser entregue conforme o prazo estabelecido e as especificações acordadas com o cliente.

Software de maior qualidade

Como, durante o desenvolvimento do software, ele passa por diversos processos e fica em contato com o cliente para validação, é difícil não considerar que a sua qualidade melhorará. Por meio de todos esses processos, o produto final terá mais segurança a cada etapa do projeto com base em tudo que já foi realizado, testado e validado até então.

Mais independência e produtividade para a equipe

Essa otimização do tempo não é só vantajosa por economizar e realizar uma entrega mais rápida. Outra consequência positiva disso é ter uma maior rentabilidade da equipe. 


Desse modo, a equipe pode se tornar mais independente para lidar com os eventuais problemas de um projeto e aprender como solucioná-los. O resultado é mais produtividade e menos perda de tempo como poderia ocorrer com o uso das metodologias tradicionais.

Flexibilização dos softwares

Além disso, é muito comum que os clientes peçam para que haja alterações no produto. Por isso, a cada versão recebida, é possível que ele envie sugestões de alterações e os responsáveis pelas alterações já comecem a fomentá-las para as próximas fases do projeto.



Ou seja, para que uma mudança possa ocorrer e o cliente possa sair mais satisfeito, não é preciso que isso ocorra apenas na etapa final do projeto. Desse modo, o software desenvolvido se torna mais flexível.

Bom gerenciamento do risco

Claro que essa constante comunicação com o cliente e a flexibilidade para alterar o que ele pede tornam mais fácil gerenciar os riscos de um projeto. Isso porque o cliente tem um maior controle e pode identificar os possíveis problemas que um produto pode apresentar e reportá-los aos desenvolvedores para que sejam solucionados rapidamente.

Como as metodologias ágeis otimizam a gestão de projetos?

As metodologias ágeis têm como proposta economizar tempo na efetivação de diferentes atividades. Também apresentam um interesse em oferecer um desenvolvimento constante até que sejam alcançados os resultados. Para atingir suas propostas, elas contam com algumas características. 

A interatividade

O desenvolvimento deve focar no relacionamento entre as pessoas, que devem se envolver bem entre si. Além da relação com os processos, que são passíveis de mudança, as pessoas devem se conectar, trabalhando em conjunto para a produção dos mesmos efeitos.



O resultado é a intensa interatividade, pois toda a equipe deve atuar com consistência a fim de conquistar resultados satisfatórios. O cliente também deve integrar essa interatividade, assegurando a realização das expectativas.

A iteratividade

Interatividade e iteratividade não são a mesma coisa! A iteratividade se relaciona com as entregas incrementais, que ocorrem em períodos menores. Na administração convencional, o mais habitual é as etapas ocorrerem em cascatas e os resultados só são entregues no final de tudo.



Na gestão ágil, as coisas são diferentes porque se procura o trabalho contínuo em diferentes frentes, sendo que uma etapa influencia a seguinte. Assim, as entregas se realizam em pequenos períodos. O cliente pode acompanhar todo o processo, não se limita a analisar os resultados.

A flexibilidade

As metodologias ágeis também se destacam por sua flexibilidade. Já os métodos convencionais são muito rígidos, pois é importante manter-se dentro do que foi planejado, do escopo original.


A flexibilidade nos métodos ágeis é a palavra de ordem. A equipe deve se preparar para imprevistos e modificações, conforme se tornem necessárias. Algumas vezes, isso significa descobrir boa parcela do projeto justamente durante seu desenvolvimento e sua execução. Preparar-se para as transformações é fundamental na gestão ágil.

A transparência

Para garantir a satisfação dos clientes e para garantir o sucesso da equipe na execução, a transparência deve ser maximizada. Ainda que seja relevante nos métodos tradicionais, nas metodologias ágeis ela se torna ainda mais importante.


Os profissionais devem manter um bom nível de comunicação e entendimento sobre as tarefas que já foram efetuadas e as que ainda serão feitas. O cliente também deve ter esse conhecimento de modo a acompanhar ou não cada etapa.



A máxima transparência permite identificar com mais facilidade os conflitos e as melhores soluções.

Combinando estratégias ágeis em projetos SAP

Existem diversas estratégias de transformação ágil que podem ser desenvolvidas em projetos SAP, conforme exemplos abaixo:

Kanban

Sistema de controle e gestão do fluxo de produção/processos em empresas e projetos que usa cartões coloridos (post-its) para gestão visual. Proporciona uma boa comunicação e andamento do trabalho em tempo real.



Também gera engajamento com o time e demonstra a evolução ou problemas enfrentados. Pode ser adaptado para uso em times de desenvolvimento SAP, testes integrados e usuário ou mapeamento de processos em um BBP, por exemplo.

Daily Meeting

É a ferramenta contra problemas de má comunicação, momento em que o time compartilha informações e identifica eventuais barreiras. Os membros do time se reúnem por 15 minutos diariamente e respondem a três perguntas básicas:


  • O que você fez ontem?


  • O que você vai fazer hoje?



  • Você tem algum impedimento?


Esse é o momento do acompanhamento dos objetivos, para o time ganhar confiança e os três pilares da Metodologia Ágil se evidenciarem. São eles: a transparência, a inspeção e a adaptação.


Ele pode ser desenvolvido em todas as fases do projeto, para garantir assim a comunicação e a sinergia do time envolvido.

Product Backlog e Sprint Backlog

O Product Backlog é a única fonte de requisitos que contém o escopo do Projeto, conforme a priorização realizada pelo cliente. Após essa determinação, se parte para a Sprint Backlog, onde a partir das priorizações, o time realiza todas as atividades técnicas a serem realizadas e, consequentemente, temos a estimativa do que poderá ser feito no decorrer do processo.



Podemos adequar esse trabalho para o mundo SAP, trazendo as melhores práticas para a etapa de realização, onde, a partir da definição do escopo (BBP), realizamos a priorização das entregas e, em alinhamento com o time, adequamos as etapas de especificação funcional e desenvolvimento, trabalhando com o que deve ser feito, conforme priorização e estimativas de trabalho.

Sprint Review

Sprint Review é o momento onde somos responsáveis por apresentar os entregáveis planejados na última Sprint. O intuito é apresentar as funcionalidades aos clientes.


Podemos adequar esse overview da funcionalidade algumas semanas antes da entrega de valor ao cliente. Grande parte dos projetos SAP trabalha com escopo fechado, de modo que o intuito em apresentar a funcionalidade ao usuário antes do período de testes integrados servirá para conter as expectativas, alinhar ajustes finos da funcionalidade e, se necessário, avaliar manobras de solicitação de mudança para endereçar possíveis necessidades adicionais.


O fato é que, com as devidas adaptações e modelagem, o agile pode ser utilizado em todo e qualquer projeto ou demanda de SAP.


O aspecto mais importante para viabilizar isso não foge muito a regra, boas práticas, mas com alguns pontos muito importantes que devem ser observados quando adotar um método ágil para SAP que são:


  • Planejamento efetivo da implantação do método 


  • Iniciar pequeno pensando grande, ou seja, implantar em modo MVP (Produto Minimamente Viável) ou POC (prova de conceito) em uma área ou célula para experimentar e aprender a trabalhar nesse modelo


  • Reuniões e planejamentos de sprint são essenciais e devem levar em consideração as dependências e integrações do SAP


  • Treinamento para os envolvidos, mas não no sentido de treina-los para saber o que é agile, mas sim, para que sejam agentes de transformação cultural da empresa e levem a mensagem das vantagens do método para demais áreas


  • Possuir a figura do QA Agile, que será o responsável pelos testes quando o método estiver rodando, mas no primeiro momento será o interlocutor e mecanismo de conexão com as áreas de negócios envolvidas na iniciativa para que assim mesmo que uma área não tenha visibilidade do processo como um todo consiga enxergar como a solução será entregue atuando no papel de um intra-empreendedor


  • Trabalhar bem o conceito e alinhar expectativas em relação aos benefícios, definir KPIs e métricas que devem ser medidas, acompanhadas e aferidas para comprovar sua eficácia


  • Executar as sessões de design thinking para prototipar as soluções antes do desenvolvimento efetivo das mesmas como forma de alinhar expectativas


  • Sempre considerar a real dor do negócio, não se limite a atuação de um coletor de requerimentos, entenda como resolver o problema e para isso, considere também a jornada do usuário


  • O controle do escopo é essencial e suas variações requerem alto componente de confiança entre os parceiros e clientes durante atividades de estimativas, produtividade e manutenção do backlog


  • Execução de um assessment para entender o nível de maturidade, conhecimento e nível cultural Agil da companhia


  • Reorganização do time para adoção do mindset ágil



  • Planejamento de backlog considerando a priorização de itens críticos para o negócio e que gerem maior valor para a organização
Por Marketing LIT 2 de dezembro de 2025
Em manutenção, reagir custa caro. Paradas não planejadas consomem horas, estouram orçamento e, sobretudo, desgastam a confiança do negócio. SAP PM: Gestão além da falha é a mudança de mentalidade que substitui o “apagar incêndio” por um ciclo contínuo de planejamento, execução e análise. Assim, conectamos dados confiáveis, ritos de gestão e indicadores que guiam decisões diárias, reduzindo variabilidade e elevando a disponibilidade de ativos. Por que “gestão além da falha” muda o jogo Afinal, a maioria dos problemas crônicos nasce de três fontes: dados inconsistentes, processos pouco padronizados e ausência de indicadores úteis. SAP PM: Gestão além da falha ataca exatamente esses pontos. Primeiro, normalizamos a base técnica; depois, disciplinamos a execução; então, transformamos resultados em aprendizado. Desse modo, trocamos improviso por previsibilidade, e opinião por evidência. Fundamentos de dados: a base para decidir melhor Antes de qualquer plano, dados. Em SAP PM: Gestão além da falha, revisamos a estrutura técnica (equipamentos e localizações), qualificamos listas de materiais por ativo crítico e garantimos planos de manutenção coerentes com risco e contexto operacional. Igualmente, padronizamos códigos de falha (sintomas, causas e ações) para que a análise deixe de ser narrativa e se torne estatística. Com dados limpos, o sistema finalmente reflete a fábrica real, não a desejada. Planejamento inteligente: do calendário à condição Planejar é reduzir a incerteza. Assim, combinamos manutenção por tempo (ciclos preventivos), por medida (horímetros e contadores) e por condição (vibração, temperatura, pressão). Quando integramos medições ao SAP, o gatilho deixa de ser arbitrário e passa a ser técnico. SAP PM: Gestão além da falha habilita esse salto, pois transforma leituras em eventos e eventos em ordens com prioridade, recursos e materiais já previstos. Execução padronizada: a evidência que alimenta a análise A execução é onde a estratégia encontra a realidade. Portanto, valem duas regras simples: registrar bem e registrar sempre. No Fiori, telas objetivas reduzem cliques e incentivam preenchimentos completos. Descrições claras, anexos de fotos, leituras de medidores e checklists padronizados criam rastreabilidade técnica e financeira. SAP PM: Gestão além da falha depende dessa disciplina: sem bom registro de campo, não há análise confiável nem melhoria de verdade. SAP PM: Gestão além da falha com Fiori Experiência importa. O Fiori organiza o trabalho em cards e listas que priorizam backlog, capacidade e criticidade. Assim, planejadores e executores acompanham a mesma fila, com a mesma linguagem. Além disso, exceções saltam aos olhos: ordens vencidas, materiais faltantes, notificações reincidentes. Em outras palavras, SAP PM: Gestão além da falha usa o Fiori para tirar ruído e mostrar apenas o que pede ação. KPIs que importam (e como interpretá-los) Medir por medir não resolve. Por isso, SAP PM: Gestão além da falha trabalha com um conjunto enxuto de indicadores que, combinados, contam uma história completa: - Disponibilidade de ativos e MTBF revelam estabilidade e confiabilidade. - MTTR e tempo de resposta expõem agilidade e gargalos de execução. - Reincidência de falhas por código e período indica causa não resolvida. - Backlog e produtividade por equipe mostram dimensionamento e priorização. - Custo por ativo/centro de trabalho traduz esforço técnico em impacto financeiro. Entretanto, o pulo do gato está na correlação: quando cruzamos picos de falha com trocas de procedimento, turnos, insumos ou sazonalidade, as causas reais aparecem. Logo, o debate de manutenção sai do “achismo” e vai para o “dado diz”. Root Cause Analysis (RCA): rotina curta, impacto longo SAP PM: Gestão além da falha exige RCA consistente. Não é relatório longo; é rito leve e frequente. Selecionamos eventos críticos, reconstruímos sequência, checamos peças e procedimentos, e atualizamos planos quando necessário. Eventualmente, uma alteração mínima de periodicidade, torque ou lubrificante elimina uma reincidência cara. Portanto, a melhoria deixa de ser casual e passa a ser sistêmica. Finanças conectadas: da oficina ao board Sem diálogo com CO e FI, a manutenção fica invisível. Em SAP PM: Gestão além da falha, cada intervenção tem lastro contábil. Isso habilita comparações entre custo de manter e custo de parar, embasa discussão de retrofit e prioriza CAPEX com evidência. Ademais, relatórios consistentes aceleram auditorias e dão transparência a decisões que antes pareciam arbitrárias. UX e adoção: quando o sistema ajuda de verdade Ainda que a modelagem seja excelente, a adoção determina o resultado. Telas claras, termos do dia a dia, menos campos obrigatórios e atalhos úteis aumentam a qualidade de registros. Inclusive, acompanhamos aderência por métricas simples: completude de notificação, tempo médio de abertura/fechamento e uso de checklists. SAP PM: Gestão além da falha só se sustenta quando o sistema ajuda mais do que atrapalha. Roadmap em ondas: reduzir risco sem travar entrega Implementar tudo de uma vez raramente funciona. Assim, começamos com área piloto de alta visibilidade, validamos cadastros, planos, integrações e painéis, e só então expandimos. Cada onda leva lições aprendidas e pequenos ajustes, o que reduz sustos no go-live amplo. SAP PM: Gestão além da falha prefere avanços contínuos a promessas grandiosas. Integrações e automações: escala sem dor Quando integramos medidores, apontamentos de tempo e consumo de peças, o sistema captura o repetitivo e libera a equipe para o que exige julgamento. Além disso, conectamos notificações a plataformas de analytics para prever anomalias, disparar alertas e priorizar intervenções. SAP PM: Gestão além da falha ganha musculatura justamente quando automações cuidam do trivial. Rotinas de gestão: cadência que garante previsibilidade Sem cadência, os números viram mural. Definimos revisões diárias de exceções críticas (D-1), encontros semanais para tendências e fechamentos mensais com custos e desempenho. Cada rito tem pauta, responsáveis e prazos. Desse modo, SAP PM: Gestão além da falha entra no calendário e permanece como hábito organizacional. Como começar hoje (sem travar a operação) Começar pequeno é melhor do que esperar o ideal. Priorize ativos críticos, normalize os dados essenciais, crie um painel simples no Fiori e rode um ciclo curto de RCA. Em seguida, formalize os ritos. Em poucas semanas, o time percebe menos retrabalho, menos surpresa e mais previsibilidade. Posteriormente, amplie o escopo e aprofunde indicadores. Estudos de caso em miniatura (o que costuma acontecer) - Acurácia de diagnóstico melhora: com códigos de falha padronizados, a reincidência cai porque a causa verdadeira aparece. - Tempo de intervenção cai: com listas de materiais por ativo e checklists objetivos, as ordens ficam mais curtas e certeiras. - Custo por ativo fica visível: a conversa migra de “gastar menos” para “investir melhor”, com decisões embasadas. SAP PM: Gestão além da falha e segurança operacional Manutenção bem feita também é segurança. Ao reduzir intervenções emergenciais e padronizar procedimentos, diminuímos exposição a risco. Além disso, registros completos apoiam auditorias e conformidade regulatória. Portanto, o ganho não é apenas técnico; é humano e reputacional. Pessoas, cultura e aprendizado contínuo Ferramenta sem cultura não se sustenta. Por isso, envolvemos operação, engenharia e finanças desde o início. Treinamentos curtos, feedback sobre telas, reconhecimento por boas práticas e visibilidade de resultados (painéis públicos) criam adesão. SAP PM: Gestão além da falha é, igualmente, uma transformação de pessoas. Evitando armadilhas comuns Duas armadilhas derrubam bons projetos: querer medir tudo e complicar a UX. Escolha poucos KPIs e mantenha disciplina. Simplifique telas, remova fricção e ajuste o que não funciona. Em suma, SAP PM: Gestão além da falha favorece simplicidade aplicada, não sofisticação vazia. Em síntese, SAP PM: Gestão além da falha é mais que um módulo; é uma forma de trabalhar. Com dados confiáveis, execução padronizada, KPIs úteis e ritos regulares, criamos uma espiral de melhoria que reduz paradas, estabiliza custos e dá previsibilidade ao negócio. Portanto, se o objetivo é transformar números em performance diária, comece pelos fundamentos, evolua em ondas e deixe o painel conduzir a conversa. SAP PM: Gestão além da falha é a ponte entre estabilidade técnica e resultado financeiro sustentável. Vamos começar pelo seu cenário? Solicite um diagnóstico de SAP PM e receba um roteiro de primeiras vitórias.
Por Marketing LIT 29 de outubro de 2025
Com a Reforma Tributária em curso e os impactos previstos nas estruturas fiscais, empresas que operam com SAP enfrentam o desafio de se adaptar sem comprometer a estabilidade, compliance e performance operacional. E a verdade é simples: quanto mais estruturado for o seu SAP, mais fluida será a adaptação. Mas como transformar um projeto de adequação tributária em uma oportunidade real de evolução do seu sistema e da sua operação? Neste artigo, vamos descomplicar esse processo — de forma técnica, prática e estratégica — para que sua empresa esteja preparada para o que vem aí. 1. O que a Reforma Tributária muda na prática Muito além de siglas como CBS, IBS e IS — a reforma exige que os sistemas reflitam uma nova lógica de cálculo, apuração, escrituração e compliance. E isso impacta diretamente: ● O mapeamento de tributos e códigos fiscais; ● A geração de DF-es e outras obrigações acessórias; ● Os fluxos de abastecimento, venda e movimentações internas; ● E a integração entre os módulos SD, MM e FI. Projetos de reforma tributária no SAP exigem visão funcional, aderência à legislação e governança técnica. 2. Por que descomplicar é uma necessidade — não uma opção Recriar a lógica tributária em sistemas SAP é um processo que envolve: ● Revisão de cenários de impostos; ● Redesenho de regras de determinação de impostos; ● Associação adequada de atributos fiscais (CST, cClassTrib, NBS, NCM...); ● Criação de novos layouts de documentos fiscais. Tudo isso precisa ocorrer sem interromper a operação, mantendo a estabilidade do ERP, a integridade dos dados fiscais e o fluxo logístico inalterado. Descomplicar aqui não significa simplificar o que é complexo — mas organizar e executar com método técnico e foco estratégico. 3. Como a LIT Solutions descomplica projetos de reforma tributária no SAP Na LIT, temos uma abordagem clara para entregar resultados reais com segurança e precisão. Atuamos em cinco pilares: ● Diagnóstico tributário–funcional: identificamos os impactos nos processos de entrada, saída, transferências e movimentações internas. ● Revisão técnica SAP: analisamos Zs, substituições, regras de pricing e configurações do Tax Code. ● Padronização e otimização fiscal: simplificamos a matriz tributária com base na nova legislação. ● Integração total: garantimos que o impacto da reforma seja refletido nos módulos logísticos (MM, SD, TM) e financeiro (FI). ● Gestão do projeto: entregamos documentação validada, cronograma controlado e suporte pós-ativação. Com a LIT, projetos de reforma tributária não são apenas compliance são projetos de manutenção e evolução da operação. Conclusão – Evolução com estratégia Projetos de reforma tributária no SAP podem ser caóticos, técnicos e reativos ou podem ser estruturados, estratégicos e direcionados à evolução do sistema e à performance do negócio. Na LIT Solutions, combinamos expertise fiscal, funcional e logística com governança técnica, para entregar adequação completa sem ruído operacional. Quer descomplicar a reforma no seu SAP e ainda transformar seu ERP em uma plataforma mais eficiente? Fale com nossos especialistas e receba um diagnóstico técnico sob medida.
Por Marketing LIT 16 de outubro de 2025
A nova versão do SAP Extended Warehouse Management (EWM), lançada com o SAP S/4HANA Cloud Private Edition 2025 FPS00, chegou para transformar ainda mais profundamente a gestão de armazéns. Com atualizações voltadas à integração de processos logísticos, usabilidade, extensibilidade e aplicação real de Inteligência Artificial, essa versão não é apenas uma evolução tecnológica, mas uma mudança de paradigma para operações de Supply Chain modernas. Se você é responsável por operações logísticas, TI, ou participa de projetos SAP, este artigo é o seu guia essencial. Vamos explorar as inovações mais importantes do EWM 2025 FPS00 e como elas podem ser aplicadas de forma prática na sua organização. A sincronização entre os módulos de Transporte (TM) e Armazém (EWM) se torna ainda mais robusta e inteligente. Cross-Delivery Handling Units (HUs) Agora é possível consolidar entregas diferentes em uma mesma HU no processo outbound. Esse recurso permite: · Redução de fretes por melhor aproveitamento logístico, · Otimização de espaço físico e tempo de carregamento, · Simplificação do processo de expedição. Condições obrigatórias: · Mesmo tipo de planejamento de transporte (E ou F); · Mesmo Ship-To Party; · Entregas com picking finalizado; · Status "Ready for Shipping" simultâneo. Este recurso pode ser aplicado tanto em processos dirigidos pelo armazém quanto pelo transporte. Harmonização da Outbound Delivery Com o novo release, alterações feitas na entrega no LE (Logistics Execution) são automaticamente replicadas para EWM e TM. Exemplo: · Alterar data de entrega; · Adicionar itens; · Atualizar quantidades. Isso melhora a confiabilidade da cadeia de documentos e reduz erros entre os sistemas. Novo Status: "Cargo Ready for Loading" Permite a criação de documentos alfandegários antes do carregamento físico. Pode ser configurado para: · Acionar a geração de ASN ou documentos de transporte; · Acionar impressão de documentos; · Criar ordens de consignação automaticamente. Este status pode ser revertido antes da criação de documentos legais. Estoque entre Plantas: Execução de STO em Processo Integrado Agora você pode executar um processo completo de Stock Transport Order (STO) usando uma única Freight Order que conecta: · Plantas com EWM embutido; · Plantas com WM/MM-IM (sem EWM); · Processos outbound e inbound sincronizados automaticamente. O sistema reatribui a Freight Unit da entrega outbound para a inbound após o PGI, garantindo rastreabilidade total. Os processos de recebimento (check-in, unloading, GR) se tornam mais ágeis e centralizados. Integração com Produção e Qualidade (QM): Precisão na Execução Split de GI com COGI automatizado No caso de falta de material na PSA (Production Supply Area), o sistema agora: · Realiza o GI parcial; · Envia a quantidade pendente para reprocessamento via COGI. Importante: não aplicável a materiais com controle de número de série ou lote. Inspeção com Número de Série Agora é possível executar inspeções de qualidade referenciadas por serial number no recebimento. Desativação de Inspeção por Movimento Movimentos específicos podem ser configurados para não gerarem inspeção (IOT 4), ganhando tempo e simplicidade onde não há necessidade de controle qualitativo. Extensibilidade, Usabilidade e Integração via APIs A estratégia "Clean Core" da SAP avança, promovendo melhorias tanto na experiência do usuário quanto na flexibilidade técnica. Monitor & RF: Mais poder na operação · Split no Pick by Cart: Permite dividir ordens parcialmente executadas e continuar a execução com outro operador. · Zoom em RFUI: Ajuste de tela entre 50% e 300% para melhor ergonomia em dispositivos móveis. APIs e OData · OData p/ Alterar Estoque Físico: Agora é possível alterar tipo de estoque, batch, sales order etc. via serviço OData. · Campos customizados em APIs: Campos criados via "Custom Fields and Logic" podem ser expostos nas APIs. · Eventos de Negócio (Business Events): Gatilhos para eventos como criação, confirmação ou cancelamento de tarefas logísticas. API Interna: Movimentação com HU aninhada Nova funcionalidade na API /SCWM/IF_API_IM_GOODSMVT permite movimentar materiais com HU aninhadas (nested) de forma simultânea nos módulos de EWM e Inventory Management. Inteligência Artificial no Planejamento de Mão de Obra A nova funcionalidade de Planejamento Preditivo de Mão de Obra usa dados históricos das atividades de picking e packing para: · Prever demanda futura de recursos; · Sugerir alocação de FTE (full-time equivalents); · Considerar volume, peso, quantidade de itens e calendário da fábrica. Os dashboards baseados em SAP Smart Business tornam a visualização dos dados clara e orientada à ação. Reversão Após Putaway: Flexibilidade Total Finalmente, é possível reverter o recebimento de materiais mesmo após o putaway final: · Via Warehouse Monitor; · Via API /SCWM/IF_API_RVS_STOCK_PTWY; · Com checks customizados via BAdI. Ideal para casos de recebimento errado ou erro de cadastro descobertos somente após o armazenamento. Hora de Colocar em Prática Este novo release do SAP EWM é mais do que uma atualização: é uma oportunidade concreta de elevar a maturidade logística da sua empresa. Na LIT Solutions, atuamos lado a lado com nossos clientes para transformar inovação em valor real. Podemos te apoiar com: · Checklist técnico de ativação dos novos recursos; · Roadmap de implementação ou rollout progressivo; · Avaliação de impactos nos processos e integrações; · Treinamento para chave e usuários finais; · Modelos de documentação e testes para compliance. Quer explorar como aplicar essas novidades no seu ambiente SAP? Fale com nossos especialistas e descubra como transformar seu armazém em um centro de eficiência, visibilidade e controle. Na LIT Solutions, o futuro da sua logística é construído com inovação, clareza e resultado. Referência: https://community.sap.com/t5/supply-chain-management-blog-posts-by-sap/sap-extended-warehouse-management-for-sap-s-4hana-cloud-private-edition/ba-p/14238170
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